Sugestoes de projetos IF62J 2010.1

De Wiki DAINF
Edição feita às 13h49min de 2 de março de 2010 por Merkle (disc | contribs)

Tabela de conteúdo

O Horizonte de Oficinas

Os trabalhos desenvolvidos em Oficina de Integração I têm coberto várias áreas do conhecimento, e têm conseguido evidenciar o papel potencial que a Computação pode desenhenhar.

Como professores da disciplina, tem sido fantástico acompanhar projetos em áreas que geralmente tem sido exploradas em trabalhos de conclusão, e expressamos sem dúvida que nosso corpos discente e docente está de parabéns.

Neste semestre, vamos reforçar a tendência identificada em suas últimas edições quando vários projetos foram desenvolvidos na área de educação em ciências, orientados por docentes da física, matemática, química, alguns envolvendo software, outros software e hardware.

Mas perguntas como: como começar? onde pesquisar? com quem trabalhar? onde conseguir orientação? em que espaços desenvolvê-los? com que ferramentas? em que plataformas? como documentá-los (padões abertos)? em que tipos de mídia? onde armazená-los durante o desenvolvimento? onde disponibilizá-los? em que licenças? precisam ser paulatinamente resolvidas em maior profundidade.

Notamos que a disciplina, em parte, não tem gerado um legado, uma memória, embora já tenha estabelecido uma tradição e um certo tipo de expectativa que não são exatamente as que gostaríamos ver realçadas. O Canto de Iara tem nos seduzido e levado várias equipes a proporem projetos que demandam bastante profundidade no domínio de conhecimentos de engenharia e de computação.

As perguntas mencionadas brevemente acima são uma constante não só entre estudantes e professores que têm trabalhado em Oficina de Integração I, mas também afligem ou motivam diariamente professores e estudantes da rede pública e privada.

Para começarmos a respondê-las, assumindo que nossa missão como instituição educacional é e está junto a sociedade, é preciso método, técnica, e engajamento. Também são necessários criatividade e sistematicidade, pois a exploração de computação física na educação ainda é uma área de fronteira, a ser desbravada. (Exemplo, como se usa o Wii para se comprender o conceito de campo eletromagnético? Pode-se conectar um Wii num I-pad?).

Assim, assumindo a liberdade, e favorecendo criatividade que uma educação para a autonomia, não bancária, tem como horizonte, optamos neste semestre por direcionar a proposição de projetos que tenham um recorte mais modesto, mas que permitam reforçar os aspectos metodológicos alvo desta primeira Oficina de Integração I.

Tema de longo prazo

Computação Física na Educação em Ciências e Tecnologia

Uma das primeiras providências que qualquer empresa, indivíduo, instituição ou comunidade toma ao escolher um nicho de atuação, ou mesmo de identidade, é viabilizar o seu trabalho. Mesmo ser Fashion ou Nerd dá trabalho e exige dedicação.

A educação tradicional pressupõe publicações e corpos, conhecimentos e pessoas. Quando trabalhamos com livros e computadores, pessoas próximas e distantes, temos perspectivas bastante promissoras. Por exemplo, se alguém tem dificuldade em compreender uma translação em um sistema de coordenadas cartesiano, talvez em parte pela limitação bidimensional e estática dos veículos impressos, será que se ela fosse capaz de deslizar o dedo sobre a respectiva representação/figura, e esta se deslocasse ou rotacionasse, não teríamos a possibilidade de explorar outras particularidades dos processos de ensino-aprendizagem associados a estes conteitos, a estas pessoas?

Nossa missão, como instuição educacional pode agregar o desenvolvimento deste tipo de mídia/produto/comunidades. O desafio é grande, pois estamos em um período histórico onde a transição de tecnologias pode ou não favorecer uma transformação social.

Objetivos

Estruturar recursos que favoreçam de experimentação/educação/formação de Informática Tangível na educação

Neste semestre, vamos focar na infraestrutura de apoio, na exploração de ferramentas e nos processos de iniciação à "computação física em engenharia e ciências". As perguntas mencionadas acima precisam ser enfrentadas, e para que sejam respondidas a contento, servirão de recorte para delimitarmos os projetos desenvolvidos pelas equipes. A proposta é que trabalhemos em algo parecido com um FAQ, um RauTu, um kit tecno-político, que favoreça sua apropriação deste tipo de conhecimento pela sociedade.

Dê imediato listamos duas direções de trabalho, voltadas ao desenvolvimento de infraestrura e ao desenvolvimento de conteúdo, com alguns exemplos listados a sequir, mas não limitados a estes.

Infraestrutura

São elas, dentre outras:

Configuração de estações de trabalho baseadas em tecnologias livres

Mote: que eu preciso para começar a computar com autonomia?

Obs: O estúdio Xuê tem 15 estações de trabalho em montagem (Pentiun IV, montadas com material em grande parte doado pela receita federal e adquirido pelo PPGTE). Podemos utilizar algumas destas estações para experimentação. Ao final do semestre, seria apropriado termos um ou dois laboratórios (Rebouças e Ecolville montados!)

Configuração de uma bancada de trabalho baseada em tecnologias livres

Mote: E se eu quiser fazer as coisas mexerem, quiser interagir com elas?

Obs: Temos Arduinos em torno de 10 arduinos que foram utilizados em trabalhos anteriores nesta disciplina e para serem montados.

Preparação de documentação técnico-científica: ferramentas e modelos

Mote: como eu escrevo sobre o que fiz?

Obs: A demanda por modelos e templates é urgente!

Modos de Licenciamento Livres

Mote: Como eu licencio meu trabalho para que possa ser reutilizado legalmente?

Reutilização de Estação de trabalho como Estação de Aquisição de Dados em Laboratórios de Ciências

Mote: Posso transformar um computador velho numa estação de aquisição de dados?

Configuração de Quiosque para Museu de Ciência e Tecnologia

Mote: Posso transformar um computador velho num brinquedo pedagógico?

Infraestrutura não tão básica

Servidor de Arquivos

Mote: Como eu compartilho dados em uma rede local?

  • Linux Magazine Fevereiro (Free NAS) [2] [3]

A maioria dos departamento da UTFPR não utiliza servidores de arquivos por exigir pessoal especializado. Será que podemos facilitar este uso?

Grids e Clusters

Uso e montagem de clusters na UTFPR

http://www.mostpixelsever.com/


Linux Terminal Server Project

Mote: O que eu faço com esta pilha de computadores velhos?

Reutilização e Reciclagem de computadores como terminais leves


Desenvolvimento de Conteúdo

Applets em Educação em Ciências

Mote: Não consigo entender este raio desta &*$# ... ?

Physlets http://webphysics.davidson.edu/Applets/Applets.html

http://www.walter-fendt.de/ph14e/

http://www.falstad.com/mathphysics.html

http://www.lon-capa.org/~mmp/applist/applets.htm

http://www.concord.org/publications/newsletter/2006-spring/interactivity.html

http://www.csd.uwo.ca/faculty/sedig/publications.html

http://www.edu.uwo.ca/dwm/explog/

http://www.arcytech.org/java/

http://www.irt.org/articles/js151/

http://jas.eng.buffalo.edu/

http://www.chem.uci.edu/undergrad/applets/


Computação, Educação em Ciências e Cultura Visual

http://www.processing.org

Computação móvel

http://mobile.processing.org/

Applets e Interfaces Tangíveis

Mote: UAU, isto mexe ...

O desenvolvimento de applets em computação tangível (e.g. arduino) ou realidade aumentada vai além da simulação e do simples uso do teclado e do mouse. Quando o ambiente é imersivo, podendo ser controlado a distância, por tele-presença, e reflete e tem efeitos concretos em seu entorno o que entendemos por computação também passa a ser mais abrangente.

Estude, ouça música, quebre a cabeça, jogue conversa fora, escreva, vá ao cinema, leia, deslumbre-se, namore, chore, cozinhe, limpe o banheiro, corra, ria, sorria, respeite, divirta-se, transfome, se transforme,...!

Para mais idéias, converse com seus/suas professores/as, com o seu/sua avô/ó, ... alguém que precise ou deseje usar a computação para qualquer propósito, desde que ético. Afinal, você quer ser um profissional da área.

luiz ernesto merkle sexto andar, juvevê, curitiba 02 de março de 2010

Ferramentas pessoais